× Fale Conosco

Solicite um orçamento sem compromisso!

Enviar via
Ou ligue para (41) 3074-0944
Se preferir, ligue para nós! Ligar agora!
Clique aqui para falar conosco!
×
× Envie-nos um E-mail

    Tipos de madeira mais utilizados no Brasil e suas aplicações

    No Brasil, a madeira está presente em praticamente todas as esferas da vida cotidiana, desde construções civis até objetos de uso pessoal. Essa versatilidade se deve à enorme variedade de espécies nativas e exóticas disponíveis no país, cada uma com propriedades físicas e visuais específicas. 

    A escolha do tipo de madeira ideal depende de fatores como resistência, durabilidade, estética e custo. Neste texto, vamos explorar as principais madeiras utilizadas em território nacional e entender melhor como cada uma delas se encaixa em diferentes tipos de projetos.

    Ipê – resistência e longevidade

    O ipê é uma das madeiras mais conhecidas e valorizadas no Brasil. Originária de diversas regiões do país, é especialmente usada na construção civil e no setor de marcenaria de alto padrão. Seu principal diferencial é a extrema resistência à umidade, fungos e cupins, o que a torna ideal para ambientes externos.

    Devido à sua durabilidade natural, o ipê é frequentemente escolhido para a fabricação de decks, pergolados, pisos, escadas e mobiliário que ficará exposto às intempéries. Apesar do custo elevado, é considerado um investimento de longo prazo por sua capacidade de manter a integridade estrutural ao longo dos anos.

    Cumaru – alternativa ao ipê

    Muitas vezes comparado ao ipê, o cumaru é igualmente denso e resistente, mas com um valor um pouco mais acessível. Essa madeira também apresenta boa estabilidade e durabilidade, sendo bastante empregada em pisos de ambientes internos e externos.

    Com tonalidade que varia do castanho-claro ao avermelhado, o cumaru oferece uma aparência sofisticada e natural. Além de sua aplicação em pisos e assoalhos, também é comum em revestimentos, decks e móveis robustos.

    Jatobá – beleza e robustez

    Conhecida pela coloração intensa, que vai do vermelho ao marrom escuro, a madeira jatobá é frequentemente usada na fabricação de móveis e pisos de alto padrão. Possui dureza elevada e excelente resistência ao desgaste, o que a torna adequada para áreas com grande circulação de pesso

    Além do uso em ambientes internos, como salas e corredores, a jatobá também aparece em elementos estruturais de residências, especialmente em vigas e colunas que exigem maior resistência mecânica.

    Angelim – custo-benefício e versatilidade

    Entre as madeiras mais utilizadas no Brasil, o angelim se destaca pela ampla oferta e pelo bom custo-benefício. Essa madeira possui coloração entre o marrom-amarelado e o avermelhado, além de veios marcantes que garantem uma estética rústica.

    O angelim é muito comum em construções, sendo usado em telhados, caibros, ripas, assoalhos e esquadrias. Também é escolhido para a fabricação de móveis simples, como camas e mesas, por oferecer resistência satisfatória a um preço competitivo.

    Pinus – leveza e sustentabilidade

    De origem exótica, o pinus se adaptou bem ao solo brasileiro, especialmente na região Sul. Por crescer rapidamente e ser cultivado em reflorestamentos, tornou-se uma opção ecologicamente viável e econômica para diversas aplicações.

    Leve e fácil de trabalhar, o pinus é amplamente empregado na produção de móveis, painéis, caixas e embalagens. Também é utilizado na construção de estruturas temporárias, como andaimes e formas para concreto. Apesar de menos resistente à umidade e pragas, pode receber tratamentos que aumentam sua durabilidade.

    Eucalipto – durabilidade com responsabilidade ambiental

    Assim como o pinus, o eucalipto também é uma madeira de reflorestamento e, por isso, amplamente disponível no Brasil. Possui boa resistência quando tratado e é utilizado em diversas áreas, desde a indústria moveleira até a construção civil.

    Entre suas aplicações mais comuns estão postes, mourões para cercas, estruturas para telhados e móveis de uso interno. A possibilidade de tratamento químico permite que o eucalipto atenda a requisitos mais exigentes de durabilidade, sendo uma escolha consciente e funcional.

    Peroba-rosa – tradição e elegância

    Tradicional na arquitetura brasileira, a peroba-rosa é uma madeira de aparência imponente e tonalidade avermelhada, que varia com o tempo e a exposição à luz. Muito valorizada por seu aspecto estético, foi amplamente usada em construções antigas, especialmente em assoalhos e esquadrias.

    Hoje, devido à sua extração controlada, tornou-se menos comum, mas ainda é encontrada em projetos de restauração, móveis de luxo e peças artesanais. Sua resistência natural e textura marcante continuam sendo atributos valorizados no mercado.

    Cedro – leveza e acabamento refinado

    O cedro brasileiro é outra madeira bastante tradicional, especialmente na marcenaria fina. De fácil manuseio e aroma característico, essa madeira é amplamente usada na produção de portas, janelas, painéis e móveis sofisticados.

    Sua tonalidade clara, que varia entre o rosado e o castanho-claro, permite um acabamento refinado, valorizando o aspecto natural da peça. O cedro também é resistente a pragas, o que o torna ainda mais atrativo para ambientes internos.

    Tauari – uma opção equilibrada

    O tauari tem ganhado espaço no mercado como uma alternativa mais acessível ao jatobá, especialmente na fabricação de pisos e móveis. Possui coloração clara e textura uniforme, o que favorece seu uso em ambientes que buscam neutralidade e leveza visual.

    Sua resistência é intermediária, sendo adequada para áreas internas com tráfego moderado. Desse modo, aceita bem diferentes tipos de acabamento, como vernizes e tingimentos, o que aumenta sua versatilidade estética.

    Freijó – leveza com nobreza

    Utilizado principalmente na indústria moveleira, o freijó é conhecido pela coloração amarelada e textura suave. Sua leveza e facilidade de trabalho o tornam ideal para móveis sob medida, painéis decorativos e revestimentos internos.

    Embora não seja recomendado para uso externo, o freijó é valorizado por seu aspecto elegante e por conferir um ar mais acolhedor aos ambientes. É comum em projetos de design de interiores que buscam um equilíbrio entre sofisticação e naturalidade.

    Responsabilidade ambiental

    A escolha da madeira adequada para cada aplicação envolve uma análise criteriosa de suas características físicas, disponibilidade regional, resistência a agentes externos e impacto ambiental. O Brasil, com sua biodiversidade única e crescente preocupação com práticas sustentáveis, tem se destacado na oferta de opções que atendem tanto às demandas comerciais quanto às questões ecológicas.

    As madeiras de reflorestamento, como pinus e eucalipto, ganham espaço por oferecerem boas alternativas com menor impacto ambiental, enquanto espécies nativas, como ipê, jatobá e cumaru, seguem sendo preferidas em aplicações que exigem durabilidade extrema e apelo visual diferenciado.

    Com o avanço das tecnologias de tratamento e o uso consciente dos recursos naturais, o setor madeireiro brasileiro caminha para um futuro em que tradição, inovação e responsabilidade ambiental possam coexistir. Assim, cada projeto pode encontrar a madeira certa — não apenas pela estética, mas também pelo respeito ao meio ambiente e pela funcionalidade que cada peça exige.